Cinco bons filmes que assisti desse ano
Nem bem faltam dois meses para o fim do ano e… – Pera, as listas não eram pra serem em Inglês? – Preguiça de escrever em outra língua hoje, então vou testar algo diferente e ver a repercussão. Qualquer coisa eu troco isso no Sobre Mim, ou quem sabe escrevo na língua que eu tiver afim. De toda forma, sei que ainda faltam algumas semanas até o final do ano, mas acho pouco provável que eu tenha tempo para ir visitar os cinemas novamente, devido ao vestibular que se aproxima.
Na hora de fazer essa lista eu tive algum trabalho em pensar, não só porque fui mais no cinema do que imaginava em um ano, mas também por sempre deixar um ou dois filmes de fora já que me limitei a apenas cinco entradas. De outra forma a categoria Five, não faria sentido nenhum. E já estou roubando metade do sentido nessa publicação.
Vale lembrar que pra essa lista estou apenas contando filmes que foram lançados esse ano, então por mais que eu tenha demorado nove anos para assistir Batman Begins, ele não vai entrar na lista. Isso dá espaço e facilita meu texto, porém não diminui o valor dos filmes aqui como…
#5. 22 Jump Street
Nome no Brasil: Anjos da Lei 2
Único filme de comédia da lista, 22 Jump Street (me recuso a escrever novamente o nome adaptado para o português) é uma comédia daquelas boas de matar uns minutos do seu dia. O humor é sólido e igualmente ao primeiro filme da série, abusa dos clichés. Morton (Jonah Hill) e Greg (Channing Tatum) voltam fingindo serem mais jovens, porém dessa vez se infiltram na Universidade. Se você assistiu o primeiro, não tem nada de muito novo, e dá pra rir tranquilo. Caso contrário, assista o primeiro que vale umas boas risadas.
Não sei quantas vezes já vi essa imagem na minha frente. Nem piada rola mais.
Pra quem gostou a boa/má notícia, um terceiro filme já foi encomendado, até pelo fato de que Hollywood jamais iria deixar de tentar lucrar mais uns centavos, o motivo que coloco “/má”, é que de experiência o terceiro filme geralmente é uma bosta completa, os exemplos são mais que suficientes, vamos torcer para que ao menos valha o preço do ingresso.
#4. Divergent
Nome no Brasil: Divergente
Filme de mulher, eu sei. Essa trilogia de livros é frequentemente comparada com a série The Hunger Games. Mas pelo motivo de a trilha sonora ter a Ellie Goulding eu fui assistir. – Sim, eu sou esse tipo de fã imbecil. – De toda forma o filme para mim foi bom ao ponto de que eu no final resolvi ler todos os livros, não preciso contar a história por cima pois todo mundo sabe, não é muito diferente de todos os filmes voltados para teenage adults.
Caleb e Tris tranquilamente assistindo “The Fault in our Stars”.
O filme é apenas a primeira parte de uma série de quatro filmes, mas que encerra de uma maneira que se você não souber que existe mais história pela frente, você consegue ficar satisfeito com o final, não achei que foi um Cliffhanger até alguém me contar que era uma trilogia.
#3. Boyhood
Nome no Brasil: Boyhood: Da Infância à Juventude
Desconsiderando o subtítulo totalmente imbecil que colocaram (não que ele esteja incorreto), Boyhood conta uma história normal de crescimento do personagem Mason Jr. e sua irmã, da infância até a sua juventude (daí o subtítulo imbecil). A parte mais impressionante do filme? Levou perto de 40 dias para ser filmado apenas. Em um tempo de 11 anos.
Os atores que interpretam os personagens envelhecem juntos sem nenhum truque de maquiagem, apenas a boa e velha idade batendo forte na cabeça de todo mundo. Só isso já deveria ser motivo o suficiente para ao menos conferir essa história, que apesar de não ser um tipo de filmar algo inovador, definitivamente é fuckin’ awesome.
Nessa época o ator achava que Spider-Man 3 era um bom filme.
Fico pensando o risco que deve ser filmar um projeto desses, algum dos seus atores morre ou sofre acidentes graves e pode complicar tudo que foi investido, mas nesse caso a sorte sorriu para o diretor Richard Linklater e o que temos é um excelente filme com um método de filmagem espetacular.
#2. Edge of Tomorrow
Nome no Brasil: No Limite do Amanhã
Baseado em uma história em quadrinhos, fui assistir esse filme sem saber a história e por esse mesmo motivo não vou nem comentar sobre ela, apenas sobre fatos do filme que me deixaram boquiaberto. Quando comprei o ingresso para ver esse filme tudo que pensei foi: “Hm, filme de ação com o Tom Cruise. Tá bom, vamos dar uma chance”.
Do you even lift brah?
Fiquei impressionado com a história, com a computação gráfica e principalmente com a evolução de personalidade do Major William Cage (Tom Cruise), que começa como um daqueles tipos chatos e insuportáveis e no fim tudo que você menos quer é que ele se dê mal. Juntamente com uma bela química entre ele e a Rita Vrataski (Emily Blunt), você tem ação, romance e alguns nós na cabeça para resolver.
#1. The Grand Budapest Hotel
Nome no Brasil: O Grande Hotel Budapeste
Se você ainda não assistiu esse filme, pare tudo que você está fazendo e assista ele agora. Com o perdão do exagero, assisti esse filme a primeira vez no avião e por mais bizarro que pareça, ele ainda não havia estreado aqui nos cinemas Brasileiros (Cultura? Aonde?). O filme segue uma história escrita por um personagem apenas definido como “O Autor”, que da sua mesa conta a nós sobre uma história que ele viveu durante a juventude sobre um famoso hotel de nome um tanto quanto óbvio. No hotel ele consegue um momento de conversa com o dono do já decadente estabelecimento, no qual ele conta sobre como se tornou proprietário do mesmo.
Duas coisas me impressionaram nessa película em especial. O primeiro e mais notável é a fotografia, com um visual completamente diferente do que você anda acostumado a ver por aí, as localizações, reais ou não, são belas de ver, aliada a um figurino bem interessante faz você esquecer constantemente que o filme não se passa na época que está sendo contado. Vale lembrar que é uma história contada dentro de outra história, você se esquece disso facilmente.
Tentem desconsiderar o bigode do Tony Revolori e a fotografia é excelente.
Teve um segundo fato que me deixou ainda mais preso, é como a narrativa é empregada. Se você é uma pessoa que tem o costume de ler livros, vai se encantar pela forma de apresentação. Por ser um escritor que está lhe contando como tudo acontece, não raramente você irá encontrar as narrativas sendo descritas como pequenos parágrafos de um filme com os atores em cena apenas representando o que seria em um momento de leitura sua imaginação, acho impecável como é bem utilizado esse recurso.
Sem medo de colocar a mão no fogo, The Grand Budapest Hotel tem que estar na sua lista de filmes para ver antes de morrer, e vale ressaltar que diferente de muitas películas que estão saindo por aí, esse filme não dura muito mais que uma hora e meia, com tempo suficiente para contar tudo que precisa, então mesmo que você desgoste, o tempo investido será pequeno. Porém, com a história que ele oferece, acho improvável não gostar desse filme.