Ela é assim:

Hoje uma mulher disse: “Ique, no texto “quem é você?” você terminou com a mensagem de que devemos confessar o nosso amor. Confesso que fiquei curiosa: você realmente pratica isso?
Bom vamos a minha confissão.
Querida Natália Duarte Boson, estou apaixonado por você. Deixei minhas preocupações pra trás. Peguei uma estrada, sem rumo, sem placas. Sem rotas de fuga. Eu atravessei o risco. E lá estava você, me esperando.
Quando parei ao seu lado, mostrei todas as minhas cicatrizes. Ao invés de correr, você segurou a minha mão, e me beijou. Em seguida eu soube. O jeito que você me desejou, ganhou meu coração.
Naquele dia, você me fez querer algo diferente. De desagradável e amargo. Você me fez querer ter algo doce, e real. Sem hashtags. Hoje, eu tenho um bom dia. Boa noite. E até amanhã. Não por mensagens. Mas por voz.
Não passo os finais de semana em casa, na frente do computador. Passo os finais de semana, na cama. Com você. Olhando o céu, e dando nome as nossas estrelas: “Bolota e Pequetita.”
Quando fico parado, você começa a dançar. Quando fico calado, você começa a cantar. Você me mostra, que não podemos perder, nenhum momento da vida. Devemos viver. Correr pela rua. Nadar no mar, sem medo de se afogar. Rir ao invés de lamentar. Ser feliz ao invés de chorar. Amar. É o sentido da vida.
Você me mostra. Que o coração, pode afastar a escuridão. Uma vez você disse: “Ique, o seu coração é todo amor.” Não. Antes o meu coração era todo amor.
Hoje, uma parte é amor. A outra, é você.
Mais um texto de Ique Carvalho, retirado, e reformatado, do The Love Code.